De onde virá a solução para o conflito entre palestinos e
israelenses?
Quem finalmente descobrirá a droga que poderá nos tornar
imunes às doenças cada vez mais invencíveis?
Que governo conseguirá impedir que a violência urbana nos
torne cada vez mais prisioneiros das nossas próprias casas?
Quando a desigualdade
social se tornará uma triste lembrança do passado?
Como pobres, mulheres, negros, religiosos e outras minorias
deixarão de sofrer com a discriminação?
Qual a probabilidade de a morte deixar de ser o fantasma
inevitável dos habitantes da terra?
Uma otimista canção de Lulu Santos propunha que de algum
lugar, ou de alguém, haveria a solução
definitiva, segundo o compositor esperançoso
...Será quando menos se esperar, aonde ninguém imagina...
Eu, Lulu, você e a esmagadora maioria da população mundial,
espera com ansiedade o fim definitivo da dor, saudade, opressão, preconceito,
da morte.
Alguns acham que a libertação virá do esforço coletivo ou de
alguma decisão mágica da ONU. Outros acreditam sinceramente que o exército
americano, que já derrotou alienígenas e meteoros gigantes no cinema, poderá proteger
o planeta e nos livrar da noção de que o “ inferno é aqui”.
Também tenho minha esperança. Ela não vem de índices
positivos da bolsa de valores, do aumento do poder de compra ou dos altos investimentos
na saúde pública. O clima de otimismo que paira à nossa frente é só otimismo.
Minha esperança é a mesma de alguns anos atrás, no entanto, continua atual: e convicente : O
Sol da Justiça, Aquele que é, sabe, pode e tem para todo mal, a cura.