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sábado, 30 de maio de 2009

NO NORDESTE!

Recebi pela internet. Muito bom.

NO NORDESTE!
Para conseguir a aceitação do público nordestino, os cinemas locais decidiram mudar os nomes dos filmes. Veja abaixo os novos títulos:
De: Uma Linda Mulher Para: Uma Quenga Aprumada
De: O Poderoso Chefão Para: O Coroné Arretado
De: O Exorcista Para: Arreda, Capeta!
De: Os Sete Samurais Para: Os Jagunço di Zóio Rasgado
De: Godzila. Para: Calangão
De: Perfume de Mulher
Para: Cherim de Cabocla
De: Tora, Tora, Tora! Para: Ôxente, Ôxente, Ôxente!
De: Mamãe Faz Cem Anos Para: Mainha Nun Morre Mais
De: Guerra nas Estrelas Para: Arranca-Rabo no Céu
De: Um Peixe Chamado Wanda Para: Um Lambari Cum Nome di Muié
De: A Noviça Rebelde Para: A Beata Increnquêra
De: O Corcunda de Notre Dame Para: O Monstrim da Igreja Grandi
De: O Fim dos Dias Para: Nóis Tâmo é Lascado
De: Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita. Para: Um Cabra Pai D'égua di Quem Ninguém Discunfia
De: Os Filhos do Silêncio Para: Os Mininu du Mudim
De: A Pantera Cor-de-Rosa Para: A Onça Viada
Abraços

sexta-feira, 29 de maio de 2009

wordless...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Francisco de Argemiro

Não há nada nesta vida
Que deixe mais infeliz
O sertanejo que planta,
Semente, broto e raiz.
Do que a falta de chuva
Que molha o seco chão
E traz vida e alegria
Pro homem lá do sertão.

Quando não chove na terra
Pra plantação florescer
Falta riso e alegria
O peito bota pra doer.
A família só lamenta
Pela falta do aguaceiro
Que traz vida traz sustento
Pra todo sertão inteiro.

A estória que eu lhe conto
Nos traz uma grande lição.
De aprendizado, de luta
De choro e de gratidão
Pois o homem que é temente
A Jesus nosso Senhor
Aprende com as desgraças
E a Ele dá louvor.

Seu Francisco de Argemiro
Conhecido como Dão
Tinha uma roça de milho
Plantava também feijão
Possuía umas cabrinhas
Dois bezerros e um animal
e morava numa casinha
pitada de branco cal.

Uma homem temente a Deus
Que todo dia Orava
Pelo filho e filha
Pela mulher suplicava
Que proteção a família
O Bom Deus lhe concedesse
E que por misericórdia
Ninguém lá adoecesse


Naquele ano Francisco
Estava todo contente
Pois a roça prometia
Era tudo diferente
Se chovesse aquele ano
Com certeza compraria
Pro seu filho um presente

O menino desejava
A bicicleta sonhada
Tinha visto na cidade
Toda bela adornada
Na vitrine de uma loja
Tinha pedido ao pai
Papai me dê esse ano
Compre pra mim, compre vai.


O pai sensibilizado
Lhe prometeu o presente
Viu um sorriso no rosto
Do seu filho tão contente
Olhou pro céu e pediu
Pra que Deus Abençoasse
A roça naquele ano
Que a chuva do céu chegasse

Mas o que Dão não sabia
É que na data marcada
Nem chuva e nem garoa
Nem nuvem no céu nem nada
Estava ameaçada
Toda sua plantação
Se a chuva não viesse
Tudo ia ser perdição

E o pobre do garoto
Que todo dia perguntava
Papai e a bicicleta?
Dão quase não agüentava
Ore a Deus meu filhinho
Que sabe o melhor que nós
Era o que Dão Respondia
Chega lhe cortava a voz.

Nada de chuva, nem vento
Que a chuva anunciasse
E a noticia que chegava
É que o povo se preparasse
Que vinha seca das brabas
Como nunca tinha vindo
Que já tinha agricultor
Dando o milho como findo.

Um dia não agüentou
Francisco correu pro mato
E perguntou para Deus
O que é que tinha de fato
Aborrecido o Senhor
Pra Ele não responder
As preces daquele povo
Que estava a padecer.

Foi quando Dão teve a idéia
De com Deus negociar.
Pra ver se o Senhor mudava
A forma de lhe tratar
Pensou então na promessa
que pro filho tinha feito
Lhe comprar a bicicleta
E a Deus orou do peito:

Se o senhor mandar a chuva
E eu colher o meu milho
Vou cumprir minha promessa
Que eu fiz para o meu filho.
Eu lhe entrego meu jumento
O que eu uso pra arar
Ele é seu, de documento
Não volto mais pra buscar.

Esperou algumas horas
E nada nada mudou
Deu em Dão um desespero
E ele a oferta aumentou
Aquelas 8 cabrinhas
vão também na embalagem
fique com elas mas mande
a chuva pra estiagem

O silêncio era o mesmo
Dão então ficou irado
As galinhas a carroça,
as ferramentas e arado
mas Senhor eu lhe suplico
Me manda a chuva chover
Pra eu não ver o meu filho
De tristeza adoecer.

Não estava funcionando
E dão se desesperou
O que o Senhor que eu faça
Dão gritando perguntou
Não me resta quase nada
Que eu possa oferecer
A vida eu lhe entrego
A minha alma meu ser

Foi nesse mesmo instante
Que o céu escureceu
E um trovão estourou
Parecendo o próprio Deus
Anunciava pra Dão
Que a chuva foi mandada
Pra atender o pedido
Do homem que suplicava

E não era o jumento
As galinhas ou o arado
Não tão pouco em sua roça
Deus estava interessado
Deus somente precisava
Que Francisco entendesse
Que era nele, só nele
Que Deus tinha interesse

Assim Deus mandou a chuva
E Francisco entendeu
Deus não gosta de esmola
Que oferece um filho Seu
Deus quer alma, Deus que mente
O corpo, e respiração
Deus que tudo dos seus filhos
A fé e o coração

E você que crê em Deus
Repita o que Dão já fez
Entregue a Deus tudinho
Sem rodeio ou mesquinhez
A vida, e o seu tudo
Que Deus há de enviar
Chuva de Bênção. do céu
Pro seu povo abençoar.










segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ops!!
Me perdôem mas não coloquei o autor do texto "pra não ferir nunguém"
É do Padre Zezinho. Não é meu mas é lindo Andréia. rsrsrs

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pra não ferir ninguém, eu vim te procurar...
Alguém me machucou e eu não pude nem chorar...
Escuta meu Senhor, escuta a minha história.
Por mil caminhos e a sorrir, eu procurei compreender,
nenhum irmão eu quis ferir eu só pensei em ajudar.
Mas houve quem não entendeu e destruiu o que eu ergui,
e arrancou o que eu plantei, desafiando minha paz.
De tanto ouvir falar de Ti, eu quis fazer como aprendi.
Eu quis amar sem distinção, de todos eu me fiz irmão.
Mas houve quem não entendeu e disse coisas que eu não fiz.
Eu tenho medo de esquecer de me esquecer que sou feliz.
Eu venho aqui pedir perdão, se por acaso eu mereci,
sofrer tamanha ingratidão, quando eu busquei sempre ajudar.
Mas quem não entendeu fui eu, que se esqueceu quem foi Jesus,
que fez um bem maior que o meu e mesmo assim morreu na cruz