
SUBSERVIÊNCIA s.f. Qualidade do que é subserviente; Bajulação , condescendência, servilismo.
O Brasil deixou uma herança desprezível aos seus filhos, a subserviência que erroneamente às vezes é chamada de humildade. Humildade não é defeito, é ausência de orgulho, esse sim uma característica negativa. Subserviência é compactuar com a humilhação, abrir mão de direitos em detrimento da conveniência do outro, sem nenhuma razão aparente. Provavelmente herdamos essa infeliz característica dos nossos ancestrais escravos e dos nossos “descobridores” portugueses. Os escravos não tinham escolha. Tinham que se submeter às ordens opressoras dos seus senhores sob pena de apanhar até morrer. Os portugueses, que bajulavam os ingleses para se proteger do avanço das tropas de Napoleão, transmitiram o servilismo covarde e corrupto aos seus filhos e filhas, e aqui estamos nós. Um governo que não sabe reagir a insultos e destrato e transfere o ônus à população, que por sua vez ladra, mas não morde.
Assisti certa vez ao ex-ministro da fazenda Pedro Malan dar em uma entrevista ao programa do Jô, relatando que recebia ligações diárias do Ministro da economia da Argentina no auge da crise do país visinho. O apresentador perguntou ao Ministro em que idioma falavam, ele respondeu que falavam em espanhol, e quando o Jô perguntou porquê espanhol e não português já que eles é que precisavam de nós, j´pa que o Brasil é o país mais importante da América do Sul, já que o português é a língua mais falada no continente, ele disse que nunca havia pensado nisso. A subserviência está tão arraigada no brasileiro que somos assim até na hora em que estamos por cima.
A subserviência traz, além das conseqüências morais, resultados econômicos gravíssimos.
Em 2007, o governo boliviano numa atitude de ousadia impressionante, mandou ocupar um refinaria da Petrobras na Bolívia. A reação do governo brasileiro, “foi pagar para sair da Bolívia”. Vendendo as duas refinarias por US$ 112, milhões quando valiam de fato cerca de US$ 200 milhões, comentou David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ele tentou elogiar o Brasil, dizendo que a Bolívia também perdeu pois ninguém terá coragem de investir lá, depois do golpe contra a empresa brasileira, isso significa que o Brasil teve que ser a isca do planeta, para demonstrar ao mundo a falta de confiança na Bolívia.
Mais recentemente, o presidente do Equador declarou que não pagaria uma dívida de US$ 243 milhões ao Brasil. Os recursos foram emprestados ao governo daquele país para financiar a construção da Hidrelétrica San Francisco. O presidente Lula reagiu com aborrecimento à atitude do senhor Rafael Correa. Mas independente do desfecho que, sinaliza ser de rompimento diplomático, a ação do governo equatoriano revela o que pensam de nós os países do mundo. Não se agiria assim, se a postura do brasileiro não fosse tão servil, tão condescendente. Pensariam duas vezes antes de dar calote, ou se apropriar de patrimônio brasileiro em território estrangeiro. Quer dizer, tem muito estrangeiro se apropriando de patrimônio brasileiro em território nacional. Aqui debaixo dos nossos narizes. Mas a subserviência nossa de cada dia, nos impede de agir e mudar a nossa reputação diante do mundo, mas principalmente diante do povo brasileiro. Deveríamos mudar de atitude exatamente agora quando o mundo se prepara para conhecer o novo presidente dos Estados Unidos, deveríamos pegar carona na mudança mundial e mudar também. Começar a se impor, iniciar uma campanha de melhoramento na auto-estima do brasileiro, admitir erros, em vez de ficar fingindo ter autonomia, e se engajar num processo de mudança que talvez só seja percebido de fato daqui a dezenas de anos. Mas começar hoje. Quem sabe ir as ruas, pintar as caras como no passado e escrever em cartazes com letras garrafais: Abaixo a Subserviência!
O Brasil deixou uma herança desprezível aos seus filhos, a subserviência que erroneamente às vezes é chamada de humildade. Humildade não é defeito, é ausência de orgulho, esse sim uma característica negativa. Subserviência é compactuar com a humilhação, abrir mão de direitos em detrimento da conveniência do outro, sem nenhuma razão aparente. Provavelmente herdamos essa infeliz característica dos nossos ancestrais escravos e dos nossos “descobridores” portugueses. Os escravos não tinham escolha. Tinham que se submeter às ordens opressoras dos seus senhores sob pena de apanhar até morrer. Os portugueses, que bajulavam os ingleses para se proteger do avanço das tropas de Napoleão, transmitiram o servilismo covarde e corrupto aos seus filhos e filhas, e aqui estamos nós. Um governo que não sabe reagir a insultos e destrato e transfere o ônus à população, que por sua vez ladra, mas não morde.
Assisti certa vez ao ex-ministro da fazenda Pedro Malan dar em uma entrevista ao programa do Jô, relatando que recebia ligações diárias do Ministro da economia da Argentina no auge da crise do país visinho. O apresentador perguntou ao Ministro em que idioma falavam, ele respondeu que falavam em espanhol, e quando o Jô perguntou porquê espanhol e não português já que eles é que precisavam de nós, j´pa que o Brasil é o país mais importante da América do Sul, já que o português é a língua mais falada no continente, ele disse que nunca havia pensado nisso. A subserviência está tão arraigada no brasileiro que somos assim até na hora em que estamos por cima.
A subserviência traz, além das conseqüências morais, resultados econômicos gravíssimos.
Em 2007, o governo boliviano numa atitude de ousadia impressionante, mandou ocupar um refinaria da Petrobras na Bolívia. A reação do governo brasileiro, “foi pagar para sair da Bolívia”. Vendendo as duas refinarias por US$ 112, milhões quando valiam de fato cerca de US$ 200 milhões, comentou David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ele tentou elogiar o Brasil, dizendo que a Bolívia também perdeu pois ninguém terá coragem de investir lá, depois do golpe contra a empresa brasileira, isso significa que o Brasil teve que ser a isca do planeta, para demonstrar ao mundo a falta de confiança na Bolívia.
Mais recentemente, o presidente do Equador declarou que não pagaria uma dívida de US$ 243 milhões ao Brasil. Os recursos foram emprestados ao governo daquele país para financiar a construção da Hidrelétrica San Francisco. O presidente Lula reagiu com aborrecimento à atitude do senhor Rafael Correa. Mas independente do desfecho que, sinaliza ser de rompimento diplomático, a ação do governo equatoriano revela o que pensam de nós os países do mundo. Não se agiria assim, se a postura do brasileiro não fosse tão servil, tão condescendente. Pensariam duas vezes antes de dar calote, ou se apropriar de patrimônio brasileiro em território estrangeiro. Quer dizer, tem muito estrangeiro se apropriando de patrimônio brasileiro em território nacional. Aqui debaixo dos nossos narizes. Mas a subserviência nossa de cada dia, nos impede de agir e mudar a nossa reputação diante do mundo, mas principalmente diante do povo brasileiro. Deveríamos mudar de atitude exatamente agora quando o mundo se prepara para conhecer o novo presidente dos Estados Unidos, deveríamos pegar carona na mudança mundial e mudar também. Começar a se impor, iniciar uma campanha de melhoramento na auto-estima do brasileiro, admitir erros, em vez de ficar fingindo ter autonomia, e se engajar num processo de mudança que talvez só seja percebido de fato daqui a dezenas de anos. Mas começar hoje. Quem sabe ir as ruas, pintar as caras como no passado e escrever em cartazes com letras garrafais: Abaixo a Subserviência!
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