O que eu sou sem ela? Bastam-me alguns dias sozinho e finalmente eu encontro as respostas a esta pergunta. Uma viagem de trabalho, uma visita à família ou a ilusão de um encontro divertido só com os amigos e tenho as respostas. Todas.
Sou isso mesmo: Sozinho. Ser sozinho é frio, é vazio, é úmido, é dolorido.
Às vezes pensamentos de independência visitam a inteligência, que simula situações... Mas a realiadade desdiz o que a mente propõe.
Sem ela sou vulnerável, sou menino, inseguro.
Sem ela falta brilho, a cor, a força, a parceria, a cumplidade.
Uma sexta à noite sem ela não tem mágica que as sextas à noite costumam ter. O que eu sou sem ela?
Sou saudade, sou lembrança sou passado. Mas saudade boa, lembrança boa , passado bom.
Se eu conseguiria viver sem ela? Provavelmente ,sim. Mas a idéia da possibilidade me deprime. Quem seria assim? Cama, mesa e banho. Cabelo, barba e bigode. Cabeça, tronco e membros.
Está escuro hoje. Quarta feira a luz acende.
Palavras chave:
Nêga, neguinho, pricupi, saltimbancos, amor.
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