Eu já ouvi algumas vezes a frase que soa como um desaforo. Em um ambiente onde todos, ou a maioria, tem uma opinião em comum e alguém sugere mudança, provavelmente este alguém ouvirá a sugestão: Os incomodados que se retirem.
Penso que a despeito da agressividade ou desprezo contido nesta declaração, há verdade e coerência na sentença dita aos incomodados. Eles devem de fato se retirar. Retirar-se do estádio ao invés de atirar pedras e xingar os atletas, retirar-se da classe ao invés de discutir com o professor arrogante, retirar-se do trabalho ao invés de insistir no ambiente que causa terror quando deveria trazer prazer.
Os incomodados, caso permaneçam no lugar de onde deveriam se retirar, provavelmente serão infelizes, terão náuseas, desentendimentos, gastrite, depressão, ou em casos extremos, morrerão em decorrência da insistência em permanecer em um ambiente que lhes causa incômodo.
Há outros lugares para ir. Lugares mais arejados ou aquecidos, lugares mais iluminados ou sombrios, lugares mais agitados ou sossegados. Há outros cinemas, teatros, escolas, igrejas, trabalhos ou times de futebol para torcer. Há outros amigos, namoradas, patrões, sacerdotes, cantores ou vizinhos.
Os acomodados que permaneçam. Permaneçam na mornidão, na conveniência, na subserviência, na falta de horizontes, na tradição, no acolhimento de falsos amigos.
Muito provavelmente, acomodados e incomodados não viverão bem em um mesmo ambiente. São indivíduos opostos, que vêem o outro como pessoas com problemas de adequação.
Não posso afirmar que todos os incomodados são bem sucedidos. Mas não existe na acomodação o sabor de um novo momento, de uma nova experiência religiosa ou a realização de ser seu próprio patrão.
Os incomodados provavelmente quebram a cara mais frequentemente, mas também, conseguem novas sensações e oportunidades.
Os incomodados que se retirem, sejam felizes e encontrem a temperatura ou turma certa.
Os incomodados que se retirem e descubram a profissão que lhes traz mais satisfação.
Os incomodados que se retirem antes que se transformem em acomodados.
Penso que a despeito da agressividade ou desprezo contido nesta declaração, há verdade e coerência na sentença dita aos incomodados. Eles devem de fato se retirar. Retirar-se do estádio ao invés de atirar pedras e xingar os atletas, retirar-se da classe ao invés de discutir com o professor arrogante, retirar-se do trabalho ao invés de insistir no ambiente que causa terror quando deveria trazer prazer.
Os incomodados, caso permaneçam no lugar de onde deveriam se retirar, provavelmente serão infelizes, terão náuseas, desentendimentos, gastrite, depressão, ou em casos extremos, morrerão em decorrência da insistência em permanecer em um ambiente que lhes causa incômodo.
Há outros lugares para ir. Lugares mais arejados ou aquecidos, lugares mais iluminados ou sombrios, lugares mais agitados ou sossegados. Há outros cinemas, teatros, escolas, igrejas, trabalhos ou times de futebol para torcer. Há outros amigos, namoradas, patrões, sacerdotes, cantores ou vizinhos.
Os acomodados que permaneçam. Permaneçam na mornidão, na conveniência, na subserviência, na falta de horizontes, na tradição, no acolhimento de falsos amigos.
Muito provavelmente, acomodados e incomodados não viverão bem em um mesmo ambiente. São indivíduos opostos, que vêem o outro como pessoas com problemas de adequação.
Não posso afirmar que todos os incomodados são bem sucedidos. Mas não existe na acomodação o sabor de um novo momento, de uma nova experiência religiosa ou a realização de ser seu próprio patrão.
Os incomodados provavelmente quebram a cara mais frequentemente, mas também, conseguem novas sensações e oportunidades.
Os incomodados que se retirem, sejam felizes e encontrem a temperatura ou turma certa.
Os incomodados que se retirem e descubram a profissão que lhes traz mais satisfação.
Os incomodados que se retirem antes que se transformem em acomodados.
Os incomodados que se retirem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário