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sábado, 29 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Relacionamento é um desafio.

Relacionamento é um desafio. Corremos o risco constante de magoar, decepcionar e ameaçamos vez ou outra estragar os nossos relacionamentos. Como todos corremos estes riscos, os outros também nos magoam, decepcionam e ameçam romper conosco. Mario Quintana disse sobre a convivência: "A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!"
É necessário muita sabedoria para lidar com as pessoas. Mas nem o mais sábio dos homens, conseguiu viver sem correr riscos em seus relacionamentos. É doloroso perceber que pessoas que amamos, frágeis como nós, nos decepcionam. Mas ouvi certa vez uma música do Padre Zezinho, que depois de descrever as mágoas causadas por pessoas próximas, falava de alguém maior e melhor que nós, que foi magoado pelos seus amigos mais próximos. Quando ouço isso e me coloco no lugar de Cristo ( o que é impossível) minha dor diminui. Leia e medite:
Pra que eu saiba perdoar
Padre Zezinho
Pra não ferir ninguém, eu vim te procurar...
Alguém me machucou e eu não pude nem chorar...
Escuta meu Senhor, escuta a minha história.
Por mil caminhos e a sorrir, eu procurei compreender,
nenhum irmão eu quis ferir eu só pensei em ajudar.
Mas houve quem não entendeu e destruiu o que eu ergui,
e arrancou o que eu plantei, desafiando minha paz.
De tanto ouvir falar de Ti, eu quis fazer como aprendi.
Eu quis amar sem distinção, de todos eu me fiz irmão.
Mas houve quem não entendeu e disse coisas que eu não fiz.
Eu tenho medo de esquecer de me esquecer que sou feliz.
Eu venho aqui pedir perdão, se por acaso eu mereci,
sofrer tamanha ingratidão, quando eu busquei sempre ajudar.
Mas quem não entendeu fui eu, que se esqueceu quem foi Jesus,
que fez um bem maior que o meu e mesmo assim morreu na cruz
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
SUBSERVIÊNCIA

SUBSERVIÊNCIA s.f. Qualidade do que é subserviente; Bajulação , condescendência, servilismo.
O Brasil deixou uma herança desprezível aos seus filhos, a subserviência que erroneamente às vezes é chamada de humildade. Humildade não é defeito, é ausência de orgulho, esse sim uma característica negativa. Subserviência é compactuar com a humilhação, abrir mão de direitos em detrimento da conveniência do outro, sem nenhuma razão aparente. Provavelmente herdamos essa infeliz característica dos nossos ancestrais escravos e dos nossos “descobridores” portugueses. Os escravos não tinham escolha. Tinham que se submeter às ordens opressoras dos seus senhores sob pena de apanhar até morrer. Os portugueses, que bajulavam os ingleses para se proteger do avanço das tropas de Napoleão, transmitiram o servilismo covarde e corrupto aos seus filhos e filhas, e aqui estamos nós. Um governo que não sabe reagir a insultos e destrato e transfere o ônus à população, que por sua vez ladra, mas não morde.
Assisti certa vez ao ex-ministro da fazenda Pedro Malan dar em uma entrevista ao programa do Jô, relatando que recebia ligações diárias do Ministro da economia da Argentina no auge da crise do país visinho. O apresentador perguntou ao Ministro em que idioma falavam, ele respondeu que falavam em espanhol, e quando o Jô perguntou porquê espanhol e não português já que eles é que precisavam de nós, j´pa que o Brasil é o país mais importante da América do Sul, já que o português é a língua mais falada no continente, ele disse que nunca havia pensado nisso. A subserviência está tão arraigada no brasileiro que somos assim até na hora em que estamos por cima.
A subserviência traz, além das conseqüências morais, resultados econômicos gravíssimos.
Em 2007, o governo boliviano numa atitude de ousadia impressionante, mandou ocupar um refinaria da Petrobras na Bolívia. A reação do governo brasileiro, “foi pagar para sair da Bolívia”. Vendendo as duas refinarias por US$ 112, milhões quando valiam de fato cerca de US$ 200 milhões, comentou David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ele tentou elogiar o Brasil, dizendo que a Bolívia também perdeu pois ninguém terá coragem de investir lá, depois do golpe contra a empresa brasileira, isso significa que o Brasil teve que ser a isca do planeta, para demonstrar ao mundo a falta de confiança na Bolívia.
Mais recentemente, o presidente do Equador declarou que não pagaria uma dívida de US$ 243 milhões ao Brasil. Os recursos foram emprestados ao governo daquele país para financiar a construção da Hidrelétrica San Francisco. O presidente Lula reagiu com aborrecimento à atitude do senhor Rafael Correa. Mas independente do desfecho que, sinaliza ser de rompimento diplomático, a ação do governo equatoriano revela o que pensam de nós os países do mundo. Não se agiria assim, se a postura do brasileiro não fosse tão servil, tão condescendente. Pensariam duas vezes antes de dar calote, ou se apropriar de patrimônio brasileiro em território estrangeiro. Quer dizer, tem muito estrangeiro se apropriando de patrimônio brasileiro em território nacional. Aqui debaixo dos nossos narizes. Mas a subserviência nossa de cada dia, nos impede de agir e mudar a nossa reputação diante do mundo, mas principalmente diante do povo brasileiro. Deveríamos mudar de atitude exatamente agora quando o mundo se prepara para conhecer o novo presidente dos Estados Unidos, deveríamos pegar carona na mudança mundial e mudar também. Começar a se impor, iniciar uma campanha de melhoramento na auto-estima do brasileiro, admitir erros, em vez de ficar fingindo ter autonomia, e se engajar num processo de mudança que talvez só seja percebido de fato daqui a dezenas de anos. Mas começar hoje. Quem sabe ir as ruas, pintar as caras como no passado e escrever em cartazes com letras garrafais: Abaixo a Subserviência!
O Brasil deixou uma herança desprezível aos seus filhos, a subserviência que erroneamente às vezes é chamada de humildade. Humildade não é defeito, é ausência de orgulho, esse sim uma característica negativa. Subserviência é compactuar com a humilhação, abrir mão de direitos em detrimento da conveniência do outro, sem nenhuma razão aparente. Provavelmente herdamos essa infeliz característica dos nossos ancestrais escravos e dos nossos “descobridores” portugueses. Os escravos não tinham escolha. Tinham que se submeter às ordens opressoras dos seus senhores sob pena de apanhar até morrer. Os portugueses, que bajulavam os ingleses para se proteger do avanço das tropas de Napoleão, transmitiram o servilismo covarde e corrupto aos seus filhos e filhas, e aqui estamos nós. Um governo que não sabe reagir a insultos e destrato e transfere o ônus à população, que por sua vez ladra, mas não morde.
Assisti certa vez ao ex-ministro da fazenda Pedro Malan dar em uma entrevista ao programa do Jô, relatando que recebia ligações diárias do Ministro da economia da Argentina no auge da crise do país visinho. O apresentador perguntou ao Ministro em que idioma falavam, ele respondeu que falavam em espanhol, e quando o Jô perguntou porquê espanhol e não português já que eles é que precisavam de nós, j´pa que o Brasil é o país mais importante da América do Sul, já que o português é a língua mais falada no continente, ele disse que nunca havia pensado nisso. A subserviência está tão arraigada no brasileiro que somos assim até na hora em que estamos por cima.
A subserviência traz, além das conseqüências morais, resultados econômicos gravíssimos.
Em 2007, o governo boliviano numa atitude de ousadia impressionante, mandou ocupar um refinaria da Petrobras na Bolívia. A reação do governo brasileiro, “foi pagar para sair da Bolívia”. Vendendo as duas refinarias por US$ 112, milhões quando valiam de fato cerca de US$ 200 milhões, comentou David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Ele tentou elogiar o Brasil, dizendo que a Bolívia também perdeu pois ninguém terá coragem de investir lá, depois do golpe contra a empresa brasileira, isso significa que o Brasil teve que ser a isca do planeta, para demonstrar ao mundo a falta de confiança na Bolívia.
Mais recentemente, o presidente do Equador declarou que não pagaria uma dívida de US$ 243 milhões ao Brasil. Os recursos foram emprestados ao governo daquele país para financiar a construção da Hidrelétrica San Francisco. O presidente Lula reagiu com aborrecimento à atitude do senhor Rafael Correa. Mas independente do desfecho que, sinaliza ser de rompimento diplomático, a ação do governo equatoriano revela o que pensam de nós os países do mundo. Não se agiria assim, se a postura do brasileiro não fosse tão servil, tão condescendente. Pensariam duas vezes antes de dar calote, ou se apropriar de patrimônio brasileiro em território estrangeiro. Quer dizer, tem muito estrangeiro se apropriando de patrimônio brasileiro em território nacional. Aqui debaixo dos nossos narizes. Mas a subserviência nossa de cada dia, nos impede de agir e mudar a nossa reputação diante do mundo, mas principalmente diante do povo brasileiro. Deveríamos mudar de atitude exatamente agora quando o mundo se prepara para conhecer o novo presidente dos Estados Unidos, deveríamos pegar carona na mudança mundial e mudar também. Começar a se impor, iniciar uma campanha de melhoramento na auto-estima do brasileiro, admitir erros, em vez de ficar fingindo ter autonomia, e se engajar num processo de mudança que talvez só seja percebido de fato daqui a dezenas de anos. Mas começar hoje. Quem sabe ir as ruas, pintar as caras como no passado e escrever em cartazes com letras garrafais: Abaixo a Subserviência!
domingo, 23 de novembro de 2008
E quando sou fraco.
Por Bila Cardona

Estou pensando agora em como Deus cuida de nós exatamente quando achamos que acabou, que não vamos ter pernas pra levantar. Tive, nesses quase 30 anos (rsrs), algumas sensações desse tipo e me questionei muito se um “filho de Deus” poderia sentir-se assim, mesmo sabendo que seu Pai é o Todo Poderoso e que também é todo amor. Me cobrei em não me sentir fraco.
Bom, quero falar da minha FAMÍLIA. Mesmo eu falando pouco de mim, minha família sabe (às vezes melhor que eu) quais são meus maiores medos. E não tenho do que reclamar da ajuda de cada um deles (pai, mãe, irmãos, sobrinhos, cunhados, avós, tios, primos e amigos). E mesmo que relute em aceitar, me sinto confortável em sentir tanto amor em suas ações.
Então, se tenho tantas coisas boas pra falar de todos que DEUS colocou em minha vida, que devo falar do próprio DEUS? Uma meditação matinal desse ano me fez refletir sobre as nossas fraquezas e o cuidado de Deus. A história que se encontra em I Reis 19, mostra um filho de Deus, cheio de vitórias, mas de repente fraco, pedindo a morte.
A surpresa? Pra mim, o cuidado de Deus e misericórdia mesmo quando nos mostramos fracos. Diz a bíblia: “e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se. E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho.” I Reis 19:5-7.
O cuidado de Deus é cheio de tolerância. Quantas vezes me alimenta de seu PÃO e me dá de sua ÁGUA?! Ele sabe de meus desafios e diz que conhece meu difícil e longo caminho. Deus sabe exatamente como nos sentimos em cada dia da nossa existência, não importa quantas vezes precisemos do Pão ou da Água, Ele nos oferece, Ele quer fazer isso e sente prazer em cuidar dos seus filhos.
O fim da história? “Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.” I Reis 19:8
Que Deus nos abençoe e que com a força do “alimento” que nos dá possamos chegar até o monte de Deus!
Por tudo que a gente divide eu AMO MUITO VOCÊS!
Feliz sábado!
Beijos, Bila.
21/11/2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Ministério de Louvor
A partir de hoje vou começar a escrever a respeito do nosso trabalho com o Ministério de Louvor na igreja. Temos experimentado um novo momento em nossas vidas com a organização do louvor. Meu desejo é que você também descubra o prazer de louvar. Apresentarei o texto em forma de tópicos. Hoje falarei sobre os elementos essenciais para a organização do nosso Ministério de Louvor.
Inconformismo - "Não vos conformeis com este século" Rom 12:1
O desejo de organizar o louvor na igreja surgiu da percepção de que algo estava errado. Esta sensação provavelmente foi proveniente do não cumprimento de orientações divinas. A maioria das pessoas talvez não perceba que o louvor é uma ordem bíblica. O livro de Salmos está repleto de mandamentos a respeito do Louvor. Mandamentos sim. As ordens de Deus não se resumem ao decálogo. Elas estão espalhadas por toda bíblia. “Louvai ao Senhor. Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor.” Sl. 113:1 Isto não parece com um conselho, nem muito menos com um convite. Isto é uma ordem, um mandamento sagrado. Quando não obedecemos a Deus nos sentimos incomodados. Este incômodo provocado pelo Espírito Santo, nos fez agir em relação a nosso comportamento litúrgico. Não se conformar com o que fazemos para Deus talvez seja o primeiro passo para uma mudança na postura da adoração. Não ache que convidar os membros da sua igreja a abrir os hinários e cantar de improviso enquanto o sermão começa é suficiente. Longe disso, o louvor requer organização técnica e espiritual. Não se conforme com o formalismo religioso, está na hora de encontrar a Deus através do louvor.
Espiritualidade – “e tudo o que não provém da fé é pecado.” ROM. 14:23
Nas minhas discussões sobre música na igreja ao longo da minha vida, o formato sempre foi apresentado como sendo o impedimento para o envolvimento efetivo da igreja na adoração através da música. Caminhamos no sentido oposto. O formato é importante, mas o essencial é a espiritualidade. E com foi dito por Paulo, se não for assim cometemos pecado. Não obteremos o resultado espiritual se não nos prepararmos espiritualmente para a adoração. Nosso Ministério tem procurado estimular as orações pessoais pelo trabalho e temos buscado nos reunir para momentos com Deus. Fazemos vigílias, paramos em alguns ensaios para meditar na Palavra e antes das apresentações nos retiramos em um cantinho para nos colocar nas mãos do Maestro das nossas vidas. Sem Deus os cantores e os instrumentos são apenas cantores e instrumentos, com Deus, somos ministros de Louvor. Compromisso – “agora, pois, levai a termo a obra, para que, assim como houve a prontidão no querer, haja também o cumprir segundo o que tendes.” IICor. 8:11
Não é fácil se reunir todas as semanas com um grupo de 14 pessoas para ensaiar, e escolher repertório, e exigir freqüência e pontualidade etc. , etc e etc. Mas todos sabem do compromisso que assumiram e com Quem assumiram. O compromisso é essencial para o bom andamento do Ministério de Louvor. Graças a Deus porque temos um grupo consciente da sua responsabilidade e os resultados são sempre inspiradores. As pessoas envolvidas no Ministério não devem apenas gostar de cantar ou tocar. É necessário compromisso. É casamento. Um casamento com o noivo, cantamos para ele.
“Ouvi uma voz do céu como o som de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem suas harpas. E cantavam um cântico novo diante do trono...” Apoc. 14: 2-3

quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Dissecando a inveja

Você já deve ter estudado, trabalhado ou ter tido alguém na família que demonstrou ter inveja de você. A sensação é desagradável. As informações a seguir revelam características do invejoso, mas sobretudo, abre os nossos olhos para o nosso comportamento.
in.ve.ja feminino,sentimento de desejar possuir aquilo que outro tem. Outros nomes: cobiça, olho gordo, seca-pimenteira.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. Ex. 20:17
O que as pessoas invejam.
Além da mulher do próximo e do esposo da próxima, uma pesquisa do ibope revela que os bens materiais praticamente empatam com atributos como honestidade, coragem e integridade.” http://revistaouse.uol.com.br/Edicoes/3/artigo2680-2.asp
Tais são as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça; ela tira a vida dos que a possuem.Prov. 1:19
“visto que invejar alguém é admitir que ele (o outro) é superior, o orgulho não tolerará nenhuma concessão.” Te. Sel. II p. 19
"A inveja fala para fora com a voz do orgulho e para dentro com a do desprezo".
jornalista e escritor, Olavo de Carvalho,
O invejoso não se convence facilmente.
Se for feita uma tentativa de convencer de seu pecado a pessoa invejosa, ela se torna ainda mais amarga contra o objeto de sua paixão, e muitas vezes permanece incurável.
O invejoso não agüenta ter uma outra pessoa invadindo seu território que deixou de ocupar, por pura incapacidade ou inércia. Nesse caso o caminho mais curto e menos dolorido é arranjar um culpado. É aí que entra em ação a culpa de braços dados com a inveja. Ou seja, o culpado é sempre o outro nunca ele mesmo
Citações:
“entre algumas espécies de animais, se um deles é ferido e cai, é imediatamente atacado e rasgado em pedaços por seus companheiros. No mesmo espírito cruel condescendem homens e mulheres que tomam o nome de cristãos. Manifestam um zelo farisaico em apedrejar outros menos culpados que eles.” Tes. Sel. II p. 21
Características da inveja:
1.A inveja normalmente é sentida entre iguais
2.O invejoso é altamente crítico
3.O invejoso é orgulhoso
4.O invejoso é destrutivo
Como reagir à inveja.
Não dê ouvidos a boatos (Não devemos ter pressa em acreditar em relatórios maus)
Na maioria das vezes a entonação revela a intenção. (já sabe da novidade!!??.)
Não alimente comentários maliciosos.
Combata a inveja que está em você. (Critiquemo-nos a nós mesmos e não aos outros)
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Obama, razão e emoção.
É comum ouvir sugestões sobre que sentimento deveria ser usado na hora da tomada de decisões. Os racionais, entendem que a razão deve ser o alicerce para uma escolha equilibrada. Já os que têm a emoção a flor da pele, discordam argumentando que algumas importantes decisões, não abrem espaço para razão, mas o coração deverá ser consultado para a escolha correta.
Todos concordam no entanto, pelo menos no discurso, que devemos ser equilibrados e decidir baseados no balanceamento da razão e da emoção. Mas na prática geralmente não conseguimos agir assim. Se um desconhecido nos pede algo que exige de nós muito esforço racionalizamos e rejeitamos o pedido sem nenhum sentimento de culpa. Mas basta um dos nossos filhos com lágrimas nos olhos nos fazer um pedido de algo difícil que a emoção toma conta de nós e começamos a fazer planos para atender a criança exigente.
Com a política não é diferente. Nos envolvemos com o clima de campanha, somos convencidos pelos guias eleitorais maquiados por publicitários, vamos na onda da multidão e geralmente escolhemos os políticos pelas razões erradas. Somos muito racionais com os adversários dos nossos candidatos e usamos muito a emoção com aqueles que iremos escolher como nossos representantes.
A corrida presidencial nos Estados Unidos foi uma prova disso. Não que já podemos exigir algo do presidente eleito Barack Obama, mas durante a campanha percebia-se quase um culto ao candidato que parecia materializar a esperança de um mundo em crise.
Depois da vitoria, das comemorações, dos festejos surgiram as dúvidas, Questionamentos que deveriam ter aparecido durante a corrida presidencial, surgem atrasados trazendo um sentimento de arrependimento por tanta euforia.
Os religiosos quase messianizaram o jovem candidato especialmente os evangélicos, viram na eleição de Barack, uma vitória do bem sobre o mal. “Durante a campanha era muito comum correligionários usarem palavras como "chamado", "escolhido" e "abençoado" para descrever o político.” Afirma o jornalista Michelson Borges em seu site http://www.criacionismo.com.br/. No entanto, o presidente eleito, que freqüenta uma igreja evangélica desde 1985, demonstra ter um comportamento no mínimo ecumênico frustrando as expectativas dos fãs religiosos. Os jornais americanos noticiaram atitudes supersticiosas do candidato. Ele conduzia durante a eleição uma pequena imagem da Virgem Maria com o menino Jesus, uma águia – que é símbolo dos Estados Unidos – e também uma imagem do Deus-Macaco, uma entidade hindu que representa coragem, esperança, sabedoria e devoção . Já em discurso em uma igreja cristã, Obama disse que “para alguns evangélicos a Bíblia é inerrante” e propõe que isso não é compatível com a realidade.
É possível que alguns já tenham até se arrependido por terem apoiado o Sr. Obama, exatamente porque o sentimento durante o processo foi de pura emoção, ou alguns crêem firmemente que ele será o “salvador da pátria” em crise, baseados na história, contexto político, capacidade de organização administrativa, enfim uma decisão racional.
Mas como cristãos que crêem em um Deus interessado em todos os aspectos da nossa vida, precisamos acrescentar um terceiro item a nosso já não tão fidedigno estoque de emoção e razão: O Espírito Santo.
“E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele.” Isa 30:21
O cientista Marcelo Gleiser adaptou uma frase de Einstein sobre religião e ciência:
“a razão sem emoção é capenga e a emoção sem razão é cega” Então é possível dizer que a razão e a emoção sem o Espírito são órfãs. Ainda que o mais equilibrado dos homens consiga dosar emoção e razão nos momentos em que se deve tomar decisões, não consultar o Consolador em situações de dúvida é no mínimo contradição religiosa. Temos a nossa disposição um Deus que habita em nós, nos guiado os passos, nos falando a mente, nos convencendo de erros e nos firmando os pés nos caminho correto. Rejeitar o Espírito além de estupidez é perigoso.
Que o Espírito Santo guie Obama, que suas dúvidas em alguns textos sagrados não o impeçam de buscar certezas em Deus e que antes de chorar de emoção ou franzir a testa racionalizando busquemos ouvir a voz do Senhor.
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